 |
 |
| CONTACTOS |
| |
|
| Morada |
São Martinho das Chás |
| Cód. Postal |
5110-590 Armamar |
| Telefone |
254 946 024 |
|
|
|
|
| EXECUTIVO DA JUNTA |
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA |
| |
| Presidente |
Rui Paulo Teixeira Fernandes |
 |
| Secretário |
Catarina da Silva Almeida / Luís António Costa da Silva |
 |
| Tesoureiro |
(não disponível) |
 |
|
|
| |
| Presidente |
Patrícia Correia Marta |
 |
| Secretários |
Michel Simões Gouveia / Raquel Alexandra Ferreira Monteiro |
 |
Restantes
Elementos |
(não disponível) |
|
|
|
|
|
| DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
| |
São Martinho é uma freguesia com três povoações: São Martinho das Chãs, Gogim e Lumiares.
É uma das mais antigas paróquias da diocese de Lamego. O templo primitivo que existia no local da atual igreja matriz terá origens no período da monarquia visigótica (século VI).
No Couto de Lumiares, composto pelas povoações de São Martinho, Gogim, Vila Nova e Santa Cruz imperou o influente barão e trovador medieval D. Abril Peres, bisneto de Egas Moniz.
Um passeio por SÃO MARTINHO DAS CHÃS é uma viagem no tempo. As ruas estreitas formam um aglomerado populacional compacto que remonta ao típico ordenamento medieval. Impõe-se uma visita à Igreja Paroquial, uma das mais antigas do município. Uma observação atenta permite descortinar alguns pormenores interessantes, como um relógio de sol na parede sul.
Numa freguesia onde outrora se produziam muitos cereais, é hoje a maçã que domina a atividade agrícola, bem visível na paisagem marcada pelos pomares de macieiras.
GOGIM é considerada o centro da produção frutícola de Armamar. Na aldeia destaca-se a imponente Casa Grande dos Condes de Vila Flor e Alpedrina, residência nobre e único solar existente no município. Tem uma capela particular de invocação a São Domingos. Em 1713 sofreu obras de reconstrução para receber uma boda de casamento nobre. Foi um acontecimento que marcou os habitantes de Gogim e do Concelho pela dimensão da festa, o grande número de convidados, a abundância das sedas e damascos e o luxo dos coches que ali se viram.
O 9.º Conde de Vila Flor e 2.º de Alpedrinha, D. Francisco Maria Martinho de Almeida Manuel de Vilhena, foi o impulsionador da cultura da maçã em Armamar. Era um famoso engenheiro agrónomo e a ele se deve a experiência, bem-sucedida, da cultura da maçã na propriedade mesmo em frente à sua casa solarenga em meados do século XX.
LUMIARES, a outra povoação da freguesia, foi em tempos terra muito importante. Cabeça de Concelho e de Condado, no primeiro terço do século XIV era paróquia da diocese de Lamego. Teve foral antigo e Foral Manuelino com casa de Câmara, vereadores e justiça própria com juiz.
Dos tempos áureos ainda se conserva junto da capela paroquial o pelourinho, embora transformado em cruzeiro. Também é possível ainda perceber nas pequenas ruas e casas algum do ordenamento urbano medieval. |
| |
|
 |
|
 |
|