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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Caíde de Rei |
A Freguesia Caíde de Rei não sofreu alterações
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CONTACTOS |
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Morada |
Praça de S. Pedro nº1 |
Cód. Postal |
4620-073 Caíde de Rei |
Telefone |
255 821 644 / 968 559 425 (Chamada rede nacional) |
Fax |
(não disponível) |
Email |
jfcaidederei@gmail.com |
Site |
www.jf-caidederei.pt/
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Presidente
Luís Daniel Fernandes Peixoto
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Secretário
Ana Paula Vieira Moreira
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Tesoureiro
Carlos Manuel Cunha Moreira |
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Presidente
José Moreira Queirós
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Secretário
Maria de La Salette Carvalho M. F. Miranda
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Secretário
Diana Rosa Oliveira Magalhães
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Restantes Elementos
Rúben Edgar Sousa Leite (PPD/PSD.CDS-PP) Cláudio Samuel Pinto Gonçalves Silva (PPD/PSD.CDS-PP)
Adão António Moreira (PS) António Jorge Teixeira Santos Moreira (PS) Sofia Elvira Alves Ferreira Teixeira (PS) Hélder José Sousa Magalhães (PS) |
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DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
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Caíde de Rei localiza-se no concelho de Lousada, a cerca de 10 quilómetros da sede, no distrito do Porto; o seu orago é S. Pedro, celebrado anualmente no mês de Junho.
A região onde se insere a freguesia é arqueológica e toponimicamente bem documentada, existindo desde vestígios materiais de povos pré-históricos, fortificados castrejos e edificações dolménicas, a topónimos que indicam a ancianidade desta povoação; são exemplos claros, para além do topónimo principal: "Povoense", "Laje" e "Mouro". Foram descobertos alicerces de construções romanas, sepulturas com vasos em cerâmica e ao lado destas, sepulturas cristãs cavadas na pedra. O monte do Castro, no lugar da Boavista, com a sua configuração defensiva, numa cumeeira vigilante e dominadora, é também indicativo dessas ocupações antiquíssimas; embora esta fixação humana não fosse permanente, manteve-se o tempo suficiente para que a povoação não se extinguisse.
Uma lenda local relaciona o topónimo "Caíde de Rei", com o facto de no sítio onde viria a ser construída a Casa da Quintã (actualmente parte integrante do património cultural e edificado), o rei ter caído do seu cavalo. Outra versão popular aponta para a existência, no local, de uma povoação sarracena, aquando do domínio árabe, perdurando ainda o lugar de Mouro. Caíde não deveria ser senão uma outra forma de dizer "Kaid', palavra árabe para chefe, ou alcaide; esta é talvez a que melhor harmoniza a tradição popular com algum fundamento histórico. "Caíde" surge também em alguns dicionários de toponímia como uma variante do baixo-latim" Villa Cagildi", "a quinta de Cagildo".
Administrativamente, Caíde de Rei pertenceu ao concelho de Santa Cruz de Riba-Tâmega, extinto em 24 de Outubro de 1855.
No património edificado na freguesia destacam-se a Igreja Paroquial, o pelourinho, e o obelisco; impõem-se também alguns solares, que atestam a preferência de famílias nobres por esta região: a já referida Casa da Quintã, do século XVIII e que foi durante muitos anos popularmente denominada de "Casa de Caíde", sendo ainda hoje os descendentes dos que lá moraram, conhecidos como "os de Caíde"; e a Casa de Vila Verde, mandada construir pelos Afonsos de Sousa, no século XVI e que foi reconstruída e aumentada no século XVIII.
Banhada pelo rio Sousa, esta freguesia tem como base da sua economia a agricultura, com produções de todos os géneros agrícolas, como o milho, o trigo, o feijão, a batata e o vinho; porém, actualmente o seu interesse está voltado notoriamente para a indústria, nomeadamente, a têxtil, a de construção civil e a de metalurgia. |
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