Branca
   
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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Branca

A Freguesia Branca não sofreu alterações


CONTACTOS
 
Morada Rua do Mundo Novo, nº. 1
Cód. Postal 3850-576 BRANCA ALBERGARIA-A-VELHA
Telefone 234548328/ 964951236

   
ÁREA GEOGRÁFICA(km2) 30

EXECUTIVO DA JUNTA
 
Presidente
José Carlos Estrela Coelho presidente@jf-branca.pt
Secretário
Milton César Lopes Silva milton.marques@jf-branca.pt
Tesoureiro
Daniel Aguiar Silva Pintor daniel.pintor@jf-branca
 
 

 
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA
 
Presidente
Sandra Margarida Pereira Marcelino
Secretário
Eugénia Liliana Rios Viegas
Secretário
Carlos Manuel Almeida Silva
 
 
Restantes Elementos

 

CDS-PP

Jorge Aurélio Silva Almeida

José Manuel Sousa Soares

Luís Serafim Batista Silva

Nuno Miguel Fernandes da Silva

Marisa Abranches Almeida

PPD-PSD

António Daniel Pinto dos Rios

 

 

DESCRIÇÃO DA FREGUESIA
 
A origem desta povoação é anterior à data da nacionalidade, porquanto a existência de dois crastos dentro dos seus actuais limites territoriais assim o prova. São eles o Monte de São Julião, a cujas vertentes se .encontram encostadas, e o de Crestelo, na parte mais ocidental, onde foram em tempos descobertos vestígios de construções e utensílios da época romana. Da importância dessas antigas civilizações no crescimento desta terra saliente-se a existência da via militar romana que a atravessava, cujas lajes eram ainda visíveis não há muitos anos nos sítios da Estrada e das Lajinhas. O Talegre, expressão popular que quer dizer telégrafo, situa-se no Alto de São Julião, e deverá ter recolhido o nome do facto de dali serem feitas comunicações militares para as guarnições existentes na vasta área que o monte domina em redor de muitas léguas. O primitivo nome deste povoado foi Auranca e já no remoto ano de
1098 se lhe encontram referências. Mais tarde, a 7 de Julho de 1139, esteve aí o Bispo de Coimbra, de passagem para Cucujães, onde se foi avistar com o então Infante Afonso Henriques. Nas inquirições de Afonso li, em 1220, a
Vila  da Branca consta como possuindo 37 casais. Pensa-se que a Vila se situava a volta da igreja matriz. A antiga freguesia pertencia ao Priorado do Padroado Real da Vila da Bemposta, sendo donatário o Marques de Angeja e, daí constar do Foral concedido a esta última por D. Manuel I, em 15 de Agosto de 1514. Consta ainda que foi doado por D.Pedro II em 1690, a Bernardo Torres da Silva e que pelo Monarca Reinante foi concedida à Branca, em 1790, uma considerável soma em dinheiro. Dentro da povoação, mais precisamente junto à Albergaria-a-Nova, em
10 de Maio de J 809, no decorrer da Segunda invasão Francesa, as linhas avançadas do exército Anglo-Luso
travaram com êxito um combate com as forças invasoras do General Soult, forçando-as a recuar para o norte. A Branca tem por padroeiro São Vicente , e a Igreja Matriz, construída nos finais do séc. XVII, tem a particularidade de possuir a torre na parte posterior, por trás do Altar -Mor . É dotada, no seu interior, de rica talha dourada
executada no antigo arsenal da marinha. Diz uma tradição que antes de edificada  a torre da Igreja, os sinos estiveram durante alguns anos pendurados num frondoso carvalho existente no adro, a que chamavam o " Carvalho do Sino", e que teria sido mais tarde inconscientemente derrubado. O primeiro pároco colocado que se conhece foi o Reverendo Pedro Nunes, cujo falecimento ocorreu a 24 de Fevereiro de 1586. A Branca foi elevada a Vila em 30 que Junho de 1989.
 
 
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