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«Arqueologia» - Supostamente um testemunho do período da Reconquista Cristã
«Arqueologia» - Supostamente um testemunho do período da Reconquista Cristã











 



 

A recuperação dos pitorescos moinhos da Tia Antoninha[1] proporcionou uma descoberta arqueológica sensacional: uma pedra[2] (ver imagem), de configuração paralelipipédica, se bem que muito irregular (com aproximadamente 113 cm de largura x 38 cm de altura x 19 cm de espessura), apresentando gravada uma data (na zona central), sendo difícil definir se é 1171[3] ou 1179[4], ladeada por três cruzes[5] (uma das quais sobre uma forma triangular e duas sobre um círculo) e ainda por alguns traços ilegíveis.Supostamente um testemunho do período da Reconquista Cristã, com a intenção de consagrar uma data, extraordinário sobretudo num concelho onde rareia a epigrafia medieval[6] e as suas principais fontes arqueológicas (particularmente concernentes a esta época) são sobretudo de cariz funerário.


 


[1] Outrora, conhecidos por moinhos do António da Lina - nome do seu caseiro. Localização geográfica: Cabeço de Lebrais, na margem direita da ribeira de Valongo (orientados de Sudeste para Noroeste), freguesia de Leomil, concelho de Moimenta da Beira. Dentro da categoria geral dos moinhos a água, os três moinhos existentes enquadram-se nos de roda horizontal (estruturas introduzidas em Portugal pelos Romanos a partir do século I a. C. e objecto de foro, renda e doação durante a Idade Média), de rodízio, permitindo ainda compreender o seu sistema construtivo, tipicamente de pequenas dimensões, com paredes muito resistentes em pedra granítica e cobertura em telha cerâmica (havendo-os, nalguns casos, em colmo e em lajes de granito ou xisto), assim como o sistema tradicional utilizado para moer a farinha. Hoje, constituem um aprazível complexo turístico (no âmbito do Turismo no Espaço Rural), completamente autónomo do ponto de vista energético, sendo a produção assegurada por um sistema híbrido solar e hídrico.   [2]Segundo o Sr. Eduardo Rocha, proprietário deste empreendimento turístico, a pedra apareceu na envolvência dos moinhos, antes de ser reutilizada como padieira numa das acomodações do complexo: áreas comuns - Sala de Estar, Jantar e Cozinha.[3] É curioso reparar que, em inscrições de 1171, foram comemoradas: a edificação da Torre de Menagem de Pombal e a construção de raiz do Castelo de Almourol, numa ilha rochosa do rio Tejo.[4] Outra data importante para a afirmação da Nacionalidade Portuguesa: por meio da Bula Manifestis Probatum, o Papa Alexandre III reconheceu a independência de Portugal e de D. Afonso Henriques como seu primeiro monarca.[5] É comum verificar cruzes gravadas nas paredes, ombreiras e padieiras de antigas edificações, como sinal de uma clara manifestação religiosa e cultural do(s) seu(s) construtor(es)/proprietário(s). [6] De relembrar que Leomil foi um dos maiores coutos medievais do Reino.




                                                 Publicado no Jornal Beirão (68.ª edição)

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