Alguns dos elementos que outrora integravam o GAB, respectivos cônjuges e um ou outro amigo, vêm-se reunindo num almoço anual, há cerca de dez anos, que tem lugar durante a primeira quinzena de Agosto.
É uma forma de lembrar situações vividas na juventude e de conviver com amigos que se encontram dispersos por este Portugal fora e alguns no estrangeiro.
Tem existido um núcleo duro, o grupo daqueles que comparecem todos os anos, verificando-se que, em cada ano, comparecem uns que ainda não tinham vindo e não vêm outros que estiveram presentes no ano anterior. Portanto, as pessoas nunca são as mesmas havendo sempre esperança de, em cada ano, poder encontrar-se um elemento que já não se vê há 35 ou 40 anos.
Este ano marcaram presença os seguintes 32 elementos: António Caravela (e esposa), António Garrido (e esposa), Angelina Figueiredo, Manuel Valente (e esposa + casal amigo), Celeste Couto, Maria José Couto, Augusto Leite, Odete Cabral (e marido), Maria Bastos (e marido), Maria Manuel Caravela, José Vilar (e esposa), António Augusto Lamego, Jorge Rufino, Ana Maria Rebimbas, Elvira Lagoeiro, Júlia Amaro, Rosa Leite (e marido), Generosa Pinho (e marido), Manuela Melo (e marido) e Daniel Bastos (e esposa).
Depois da recepção, debaixo da parreira de vinho americano, que exala já o cheiro característico de quando o mesmo está maduro, facto que também nos convida a uma viagem ao passado, proporcionou-se uma visita às instalações da “Casa do Prado”, a quem ainda não a conhecia. Entrámos depois para a sala onde nos foram servidos os rojões, não fosse este um convívio que tinha por base bunheirenses, gente que nasceu e cresceu em casas onde, na cozinha, existia a panela ou asado dos rojões.
Uma vez todos satisfeitos com a refeição houve lugar ao momento de animação que esteve a cargo do “Mito” e também do Manuel Valente que, com o acordeão, lembraram canções doutro tempo. Houve quem não resistisse e tivesse dado um pezinho de dança, a recordar aquelas que outrora se executaram em récitas do GAB. Há malta da nossa que ainda está para as curvas…!
Depois deslocámo-nos para o exterior da sala de jantar, onde, ao ar livre, tirámos a fotografia de família que vai a ilustrar este relato, embora na mesma já não estejam as esposas de dois dos convivas, por já se terem ausentado.
Foram momentos bem passados, estes que ali vivemos. Até ao próximo ano.
Vamos passar a palavra para tentar congregar, nessa ocasião, outros elementos do grupo que não têm reunido anualmente connosco.
