A Junta de Freguesia de Sobrosa, a Câmara Municipal de Paredes e a Paróquia de Santa Eulália de Sobrosa assinalaram os 150 anos da bênção do Cemitério Paroquial numa pequena cerimónia em que foi descerrada uma lápide alusiva. A partir de agora, ficam registados os nomes dos membros da Comissão de Obras Paroquiais que construiu o Cemitério e o ofereceu à Freguesia, entre outros melhoramentos na Igreja e Adro. A celebração evocativa do sesquicentenário teve início com a intervenção do presidente da Assembleia de Freguesia, Cristiano Marques, que fez a leitura da acta de 20 de Janeiro de 1871, na qual a Comissão entregou o Cemitério, construído no ano anterior, à Junta de Freguesia. O padre João Pereira, pároco de Sobrosa, proferiu uma oração pelos que deram o seu contributo para construir e manter o Cemitério, assim como pelos que nele se encontram sepultados. Finalmente, seguiu-se o descerramento da placa comemorativa, pelos presidentes da Junta de Freguesia e Câmara Municipal, Américo Castro e Alexandre Almeida, que depuseram uma coroa de flores sobre o jazigo ossário. O Cemitério Paroquial de Sobrosa, cuja construção data de 1870, foi benzido a 4 de Março de 1871. Sofreu uma ampliação em 1917 e outra em 1993. O primeiro sepultado foi Joaquim Dias Torres, de 20 anos, solteiro, falecido no dia 7 de Março de 1871 no lugar do Vilar. Sobrosa foi a primeira paróquia da região a deixar de sepultar os seus mortos dentro da igreja paroquial, sendo este cemitério o segundo mais antigo do concelho, dado que em Recarei foi exigida em 1856 a construção de um cemitério próprio para se poder tornar freguesia independente da Sobreira. Tem, actualmente, uma área de 4007 m2 e divide-se em 12 canteiros, com um total de 481 sepulturas e jazigos, dos quais 453 estão concessionados.
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