Para fazer o reconhecimento do terreno com vista à definição das zonas da floresta a limpar no próximo sábado, fizemos hoje uma incursão pelo interior do nosso território florestado.
De tudo o que vimos, muito se poderia dizer, mas …, ficamo-nos apenas pelo essencial.
Continua a existir, entre nós, pessoas sem o mínimo de escrúpulos, que tratam a floresta pior do que um aterro sanitário.
De facto, nela encontrámos entulhos, maples, electrodomésticos, peças de automóveis, plásticos diversos, podas de árvores, ervas, garrafas, latas, vidros, etc.
É incompreensível esta atitude de alguns que, ao conspurcarem a floresta, privam todos os outros do direito que têm de poderem usufruir de beleza da mesma e de tudo quanto de bom esta lhe pode oferecer em termos de vida saudável.
Vamos continuar a lutar, na esperança que as mentalidades mais duras venham a mudar, em contraste com gestos como o que vamos fazer no próximo sábado, gestos de pessoas que são sensíveis ao problema e que lutam pela melhoria do meio ambiente, para que todos possamos usufruir da riqueza que daí advém.
O levantamento foi feito, foram definidas as áreas prioritariamente intervencionáveis e a forma de atacar o problema.
Até lá, podem ir preparando o adequado material de protecção individual tal como roupa prática, botas, luvas, boné e impermeável (se o tempo estiver instável).
Já agora, se tiver um engaço ou engaceta, deve levar, pois pode fazer jeito!...
“Vamos limpar a floresta do Bunheiro!”.
Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?
